segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Crostini de Queijo, Ervas Aromáticas e Mel


Mais um ano que chega ao fim. Para mim, como para tantas outras pessoas, é tempo de rever os 365 dias que passaram (e cada vez mais me parece que o tempo passa mesmo a correr, sem darmos conta disso!), fazer balanços, reflectir sobre o que correu bem, e o que poderia ter sido melhor. Pensar no ano que se segue, nos objectivos a alcançar, nos sonhos que queremos realizar. 
E como o fim de um ano anuncia a chegada de outro, fazemos uma festa. Celebramos o ano que finda, e brindamos ao que o novo ano nos reserva. Da minha parte, desejo a todos um ano de 2014 recheado de conforto, alegria, sucessos e esperança!

E para terminar bem o ano de 2013, que por aqui, em termos de publicação de receitas, foi menos produtivo do que o seu antecessor (fruto de um maior, mas extremamente necessário investimento de tempo no trabalho académico, e menos na cozinha), sugiro uma entrada rápida, simples, e repleta de coisas boas: queijo, azeite, ervas e mel. 


Usei:

2 fatias de regueifa, com cerca de 1 cm de espessura
4 fatias de queijo camembert
Azeite q.b.
Uma colher de chá de mistura de ervas aromáticas secas: orégãos, salsa, tomilho
Uma colher de chá de alho em pó
Uma pitada de pimenta preta moída
Cebolinho fresco picado 
Um fio de mel


Fiz assim:

Torrei ligeiramente as fatias de regueifa (podemos usar outro tipo de pão; eu socorri-me das sobras da véspera!), e pincelei-as com azeite. Dispus as fatias de queijo sobre o pão, reguei com azeite, e polvilhei o alho, a pimenta e as ervas aromáticas. Levei ao grill do micro-ondas durante 5 minutos, que foi o tempo suficiente para o queijo começar a derreter e a espalhar o seu charme e cremosidade pelas fatias de pão. Retirei do grill, reguei com um fio de mel, e servi acompanhado de um copo de vinho branco (dizem que os tintos acompanham melhor os queijos, mas sou mais pelo vinho branco!:).


Bom Ano!







segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Queques Natalícios



É véspera de Natal!! A "noite mágica" está à porta. Por aqui, ultimam-se os embrulhos, e começa a azáfama das sobremesas. O pudim já está pronto, os bolinhos de coco estão no forno, os fios e as castanhas de ovos já foram comprados e repousam no frigorífico. Amanhã será a vez do bolo-rei, e outras iguarias. Como é comum, todos os anos sobram doces, e a sugestão para hoje é a de reaproveitamento de sobras de bolo-rei. Inspirei-me nesta receita, acrescentei-lhe um pouco de chocolate, e já está!


Usei:

400 gr de sobras de bolo-rei 
350 gr de Farinha com Fermento
250 gr de Açúcar Amarelo 
100 gr de chocolate em pó
150g de Manteiga
5 Ovos
2,5 dl de Leite

Para a cobertura:

100 gr de chocolate para culinária
4 colheres de sopa de leite
Sprinkles natalícios


Fiz assim:

Comecei por bater o açúcar a manteiga, até obter um creme liso e fofo. De seguida, incorporei os ovos inteiros, um a um, e batendo entre cada adição. Misturei o chocolate em pó com a farinha, e envolvi no creme de ovos e manteiga. Adicionei o leite, e bati até obter um preparado mais líquido. Juntei-lhe as sobras de bolo-rei, que entretanto havia triturado no robot de cozinha, até ficar em migalhas finas. Após este passo, enchi forminhas de papel plissado com colheradas do preparado, e levei ao forno, pré-aquecido a 180º, e deixei que cozinhassem durante 25 minutos. Retirei os queques do forno, e deixei que arrefecessem, enquanto preparava a cobertura, que consiste tão somente em derreter, no micro-ondas, a temperatura média, e sob constante vigilância (para evitar que o chocolate queime!), o chocolate para culinária e o leite. Quando obtive um creme liso e brilhante, sem grumos, espalhei-os pelos queques, já frios. Deixei que a cobertura esfriasse e solidificasse, e enfeitei com os sprinkles natalícios. 



FELIZ NATAL!!!




terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Leite-creme de Laranja e Cardamomo



Vejo as ruas iluminadas, as janelas e varandas das casas enfeitadas, as luzes dos pinheiros a piscar através das cortinas, mas este ano ainda não senti o apelo do Natal. Talvez seja do sol, que brilha bem alto, apesar do frio, e que não faz chegar o ambiente natalício. Talvez seja por estar numa fase de difícil conciliação entre os afazeres da profissão, e os prazos que tenho cumprir enquanto estudante, e que ainda não me concedeu tempo livre para abraçar o espírito do Natal. Ou então talvez fosse por ainda não ter sentido, na minha cozinha, o aroma do Natal. Sim, talvez seja isso! Ok, isso não há-de ser! Quando este pensamento me assaltou, fui logo para a cozinha, e saiu este leite-creme super-rápido, e a cheirar a Natal. 
Bem vindo sejas, Natal!

Usei:

0,5 dl de leite magro
2 colheres de sopa de amido de milho (utilizei Maizena)
7 colheres de sopa de açúcar branco
2 gemas de ovo
2 vagens de cardamomo esmagadas
1 pau de canela
1 pedaço de casca de laranja (sem a parte branca, apenas o vidrado)
Canela em pó para polvilhar

Fiz assim:

Numa taça, misturei o açúcar com o amido de milho, até que se fundissem num pó compacto, sem grumos. Bati as gemas com o leite e, lentamente, adicionei esta mistura líquida à mistura seca, mexendo sempre. Juntei-lhe a casca de laranja, as vagens de cardamomo e o pau de canela. Coloquei o preparado num tachinho, e levei a lume brando, mexendo sempre, até a mistura engrossar. Deixei que levantasse fervura, e retirei do lume. Removi a casca de laranja, as vagens de cardamomo e o pau de canela, e enchi três pequenos ramequins com o leite-creme. Assim que se formou uma ligeira crosta à superfície, polvilhei o leite-creme com um pouco de canela em pó, e servi. 
Suponho que também deva ficar bom se o polvilhar com açúcar e queimar, mas isso demoraria mais tempo do que aquele que pretendíamos esperar para nos deliciarmos com esta doçura cremosa... Mal esperamos por tirar a foto, e lançamo-nos logo, munidos de pequenas colheres, ao ataque! :)





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Bolo de Abóbora, Nozes e Mel


A abóbora abunda durante o Outono, e marca uma presença contínua na minha cozinha. Desta feita, na forma de um delicioso bolo!


Usei:

200 gr de açúcar amarelo
200 gr de farinha de trigo com fermento
200 gr de farinha de trigo integral
1 colher de chá de fermento em pó
5 ovos
3 dl de óleo de girassol
4 colheres de sopa de mel
100 gr de abóbora, depois de descascada
100 gr de miolo de noz
1 pedaço de casca de laranja (cerca de 1/4)
Açúcar em pó


Fiz assim:

Triturei, no processador, a abóbora crua, a casca de laranja e as nozes, e reservei. Bati os ovos com o açúcar, o óleo e o mel, até obter um creme fofo e liso. Misturei as farinhas, e adicionei-lhes o fermento. Fui incorporando esta mistura no creme, intercalando com a  mistura de abóbora e nozes trituradas. Envolvi bem todos os ingredientes, até obter uma mistura homogénea. Coloquei a massa numa forma de silicone sem buraco, e levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante cerca de 40 minutos. Depois de o bolo estar cozido, retirei-o do forno e deixei-o arrefecer na forma. Quando estava já frio, desenformei, e polvilhei com açúcar em pó.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Scones de Abóbora com Sementes de Papoila


Scones quentinhos são sempre um snack muito apreciado cá por casa, seja ao pequeno-almoço, ao lanche, ou mesmo no brunch que costumamos fazer ao fim de semana. Assim, quando me deparei com esta versão de scones, tratei logo de experimentá-la! E por aqui gostamos muito do resultado.

Usei:

300 gr de abóbora descascada
100 gr de açúcar amarelo
200 gr de farinha com fermento
150 gr de farinha integral
50 gr de creme de soja para barrar
1 ovo
1 colher de sopa de sementes de papoila
Uma pitada de canela em pó

Fiz assim:

Triturei a abóbora crua no robot de cozinha. Juntei-lhe o açúcar, e voltei a triturar. Desta feita, adicionei a manteiga de soja e o ovo, e triturei novamente. Depois envolvi bem nesta mistura as farinhas, as sementes de papoila e a canela. Coloquei colheradas de massa num tabuleiro forrado com papel vegetal, e levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 20 minutos. 
Servi-os assim que saíram do forno, acompanhados de manteiga e doce de abóbora feito em casa. 

Bom fim de semana!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Bolachas de Manteiga e Chocolate



Apesar de ser mais prático e rápido comprar bolachas no supermercado, gosto de fazer as minhas próprias bolachas, sempre que tenho tempo (e vontade também!). No Verão praticamente não ligo o forno,  portanto, não há bolachinhas caseiras cá por casa. Mas quando chega o Outono, eu e o forno retomamos a nossa relação de amizade próxima, e não nos largamos até que o Verão retorne! E é assim que voltam as bolachas feitas em casa, no tempo mais frio, chuvoso e convidativo para passar tardes no sofá, a ler, a ouvir música, e a saborear bolachas, enquanto se contempla a chuva e a queda das folhas das árvores que se agitam lá fora. Será (também) por isto que adoro o Outono?

Usei:

300 gr de açúcar
200 gr de farinha com fermento
100 gr de manteiga
50 gr de chocolate em pó
1 ovo
Granulado de chocolate

Fiz assim:

No copo do robot de cozinha triturei o açúcar, a manteiga e o ovo, até ligar os ingredientes. Juntei depois a farinha, e mexi até obter uma massa mais compacta e uniforme. Dividi a massa em duas partes iguais, e a uma delas adicionei o chocolate em pó, de modo a obter bolachas de manteiga simples, e bolachas de manteiga com chocolate (não me canso repetir que acredito piamente que com um pouco de chocolate, tudo melhora. ;) 
Depois tendi bolinhas de massa, que dispus num tabuleiro de forno, forrado com papel vegetal. Com as costas de uma colher de sopa, achatei as bolinhas, para lhes dar uma forma mais "abolachada". Coloquei granulado de chocolate por cima das bolachas de chocolate, e levei o tabuleiro ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 20 minutos.
E agora tenho de me retirar, pois o meu canto no sofá, à janela, a manta, o gato, as bolachinhas e o chá de rooibos quentinho aguardam a minha companhia! :)

Boa semana!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Bolo de Stracciatella


E chegou o frio. Pelo menos, onde vivo, as últimas duas noites e manhãs foram bem frias, como que para que nos recordar que apesar de estar sol, há mais de um mês que entrámos no Outono. Sou apreciadora de doces durante todo o ano, mas para mim um dos fascínios do Outono é esta incessante vontade, que me cresce dentro do peito, de ligar o forno, e fazer bolos, bolinhos, bolachas, pães ou scones. E há que fazer a vontade ao corpo, e aquecer a alma!

Usei:

1 iogurte grego de stracciatella
3 medidas do copo de iogurte de farinha com fermento
2 medidas do copo de iogurte de açúcar amarelo
1 medida do copo de iogurte de óleo de girassol
3 ovos
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de café de essência de baunilha
100 gr de chocolate preto para culinária

Fiz assim:

Préaqueci o forno a 180º (e é tão bom chegar a casa, ligar o forno, e deixar que o calor que dele emana nos aconchegue!). Na taça da batedeira coloquei o iogurte, a essência de baunilha, os ovos e o óleo, e bati até misturar bem todos os ingredientes. De seguida, juntei os ingredientes secos: primeiro o açúcar, e depois a farinha, a que havia adicionado o bicarbonato. Por fim, envolvi, sem bater, o chocolate partido e picado em pequenos pedaços, com a ajuda de uma faca grande. Coloquei o creme numa forma untada de manteiga e polvilhada de farinha, e levei ao forno, durante 40 minutos, altura em que nele inseri um palito que saiu seco, embora com resquícios de chocolate quente e derretido. Hummm... Pedaço de paraíso! Fiz um chá de menta para acompanhar, e deliciei-me!



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Creme de Brócolos, Curgete e Nabo


Em Julho deste ano iniciei um projecto pessoal que há muito queria concretizar: uma horta biológica! Aproveitei o pequeno quintal que a minha mãe tem em casa para cultivá-lo, juntamente com uma amiga de infância e que ainda hoje mantenho, que também aprecia este género de aventura. No início de Julho plantámos couve portuguesa, couve coração, couve penca, alho francês, alface roxa, tomate cherry, e brócolos. As alfaces foram as primeiras a crescer e a serem consumidas. Temos tido também muitas couves, e agora chegou a vez dos brócolos, que hoje se transformaram em sopa.

Usei:

Uma cabeça grande de brócolos, juntamente com o talo
1 nabo
1 cebola
Meia curgete, descascada
1 dente de alho
Sal marinho
Pimenta preta moída
Água quente
Azeite

Fiz assim:

Cobri o fundo de uma panela com azeite, e aí refoguei a cebola, depois de descascada e cortada em gomos. Adicionei o dente de alho picado, a curgete e o nabo descascados, e por fim o brócolo, depois de separado em raminhos, e de ter cortado o talo em fatias. Temperei de sal, e cobri os legumes com água que fervi previamente na chaleira eléctrica, para abreviar o processo de cozedura. 
Deixei cozinhar durante 25 minutos, e triturei a sopa. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Pimento Doce Recheado com Queijo, Mostarda e Azeitonas



No início do Verão fui a um jantar em casa de um amigo, no qual provei algo que nunca havia experimentado: pimento italiano. É um pimento doce, mais alongado e esguio do que os pimentos que conhecemos, e muito macio e tenro. Nesse jantar, os pimentos serviram-se recheados com queijo, e gostei muito do prato. Não voltei a comer estes deliciosos pimentos, porque nunca os encontrei à venda. Mas na semana passada vislumbrei uma embalagem destes pimentos numa prateleira de supermercado, e agarrei-a de imediato, pensando logo em recheá-los com queijo. Assim fiz, mas adicionei alguns ingredientes extra. Ficou muito bom! É uma espécie de pizza, mas sem a massa. :)

Usei:

1 pimento italiano
6 colheres de sopa bem cheias de queijo mozzarella light, ralado
1 colher de chá de orégãos secos
1 colher de chá de mostarda de Dijon
2 colheres de sopa de azeitonas pretas descaroçadas e cortadas em rodelas
1 colher de sopa de azeite
Uma pitada de pimenta preta moída

Fiz assim:

Comecei por lavar o pimento, e cortá-lo longitudinalmente, em dois. Retirei-lhe as sementes, sequei-o com papel de cozinha, e reservei. Passei à preparação do recheio: numa taça, juntei o o queijo ralado (usei uma versão light; em termos de aspecto, não é lá muito bonito, mas depois de derretido tem um sabor idêntico à versão "normal", e fica igualmente saboroso), os orégãos, a mostarda, o azeite e as azeitonas. Misturei bem, e polvilhei com pimenta preta moída. Recheei as metades de pimento com este preparado, e levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 20 minutos, até os pimentos ficarem macios, e o queijo dourado e bem derretido. 
Servi com arroz basmati, e esta conserva de pepino.

Bom apetite!




quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Pavlova de Chocolate com Iogurte Grego e Frutos Vermelhos



Há muito tempo que desejava experimentar fazer uma pavlova. A oportunidade surgiu quando guardei imensas claras oriundas de um pudim de ovos que fiz para oferecer. Segui a receita base da pavlova da Nigella Lawson, embora tenha feito algumas alterações à versão original: reduzi a quantidade de açúcar, e troquei as natas por iogurte grego natural açucarado.

Receita (como a fiz):

Usei:

6 claras de ovo à temperatura ambiente
200 gr de açúcar
2 colheres de sopa de cacau
1 colher de sopa de chocolate em pó
5 colheres de sopa de pepitas de chocolate negro
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
1 iogurte grego natural açucarado
Morangos e framboesas
Granulado de chocolate
Açúcar em pó

Fiz assim:

Comecei por pré-aquecer o forno a 180º. Coloquei as claras numa taça, e com a ajuda de uma batedeira, montei as claras em castelo firme. Depois, fui adicionando, aos poucos, o açúcar, batendo sempre, até obter uma mistura cremosa, espessa e brilhante. De seguida, incorporei, à mão, o chocolate em pó, o cacau e o vinagre, até que todos estes ingredientes se fundissem no creme. Envolvi as pepitas de chocolate na mistura, forrei um tabuleiro de forno com papel vegetal, e coloquei colheradas do creme no centro, até formar um monte, a que procurei, com a ajuda de uma espátula, moldar num formato redondo. Alisei o topo, também com a espátula, e depois de me certificar de que o formato da pavlova correspondia minimamente a uma tarte, introduzi o tabuleiro no forno, baixando, de imediato, a temperatura para 150º. A pavlova deve cozinhar durante 1h15. Enquanto está no forno, cresce imenso, e assemelha-se a uma gigante broa de milho, pois começa a ficar com rachadelas na superfície, que nos permitem ver o maravilhoso interior castanho-achocolatado. 
Passado o tempo de cozedura, entreabri a porta do forno, e desliguei-o, deixando a pavlova lá dentro até arrefecer. À medida que arrefece, o doce abate, e forma-se uma espécie de cratera no centro, perfeita para depois colocar a cobertura. Quando a pavlova estava já completamente fria, cobri o centro com o iogurte, que bati com uma colher, e coloquei por cima vários morangos e framboesas. Terminei com um leve polvilho de açúcar em pó, e granulado de chocolate. 
Maravilhoso! :)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Queijada de Laranja e Canela




Ei-la, a chuva. Ei-las, as folhas a soltarem-se dos ramos que as prendem às árvores. Ei-las, às folhas, a serem invadidas por tonalidades amarelas, douradas, vermelhas. Ei-lo, o Outono, aquela que, para mim, é a mais bela estação do ano. E apesar do frio ainda não ter chegado, este Outono veio carregado de chuva, de dias húmidos e cinzentos, em que apetece ligar o forno, e fazer bolos, ou bolachinhas. Eu fiz esta queijada, embora com algumas alterações, e fi-la com as últimas laranjas oriundas do Algarve, trazidas por uma boa amiga que lá esteve de férias.

Usei:

1 laranja inteira
200 gr de açúcar amarelo
150 gr de farinha sem fermento
2 ovos
1/2 litro de leite de soja
2 colheres de sopa de creme de soja para barrar
Canela em pó
Açúcar em pó

Fiz assim:

Lavei a laranja e, mantendo a casca, cortei-a em gomos. Retirei da laranja os fios brancos mais grossos, assim como os caroços. Triturei os gomos de laranja no liquidificador. Juntei-lhe os ovos inteiros, o leite e o creme de soja, e voltei a triturar. Depois adicionei o açúcar, e triturei novamente. Por último, fui acrescentando a farinha, que havia emparelhado com uma colher de café de canela em pó. Envolvi a farinha na mistura, mas sem triturar, fui apenas envolvendo com uma colher de pau, até que este ingrediente se escondesse por completo no creme. Untei uma tarteira com um pouco de creme de soja para barrar, e verti o creme para dentro da forma. Levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 40 minutos. 
Enquanto a queijada cozia, a cozinha povoou-se de um intenso aroma a laranja e a canela, que considero serem um casamento perfeito. Depois a de queijada ter arrefecido, polvilhei-a com um pouco mais de canela, e açúcar em pó. 
Esta é uma sobremesa muito cremosa, com uma textura muito delicada, e é tão fácil e simples de fazer, que mal posso esperar por repeti-la!
Nota: eu costumo usar o leite de soja, mas é perfeitamente possível substitui-lo por leite de vaca. Aliás, na receita em que me inspirei o leite usado foi o habitual leite de vaca.







sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Camarão Salteado em Cardamomo e Vinho Branco


Para o jantar de ontem, resolvi experimentar cozinhar uns camarões na frigideira com sabores diferentes do habitual (costumo prepará-los com os habituais alho, azeite e piri-piri, que é sempre uma combinação infalível!), e gostei muito do resultado final. Recomendo!

Usei:

6 camarões selvagens, de tamanho grande, e descongelados
2 colheres de sopa de azeite
1 dente de alho esmagado, com casca
1 colher de chá de sementes de mostarda amarela
1 colher de café de piri-piri moído
1 colher de café de sal marinho
2 colheres de sopa de vinho branco
2 vagens de cardamomo esmagadas
Salsa picada
1 rodela de limão

Fiz assim:

Lavei os camarões, e sequei-os com papel de cozinha. Aqueci uma frigideira anti-aderente, e nela verti o azeite, a que adicionei o dente de alho esmagado (mantive a  pele, para evitar que o alho queimasse), as vagens de cardamomo e as sementes de mostarda. Assim que o azeite aqueceu, e o cheiro das especiarias começou a invadir a cozinha, adicionei os camarões à frigideira, onde douraram por dois minutos de cada um dos lados. Por fim, acrescentei o piri-piri, o sal e o vinho branco, e deixei que cozinhasse até o vinho se evaporar. Polvilhei com salsa picada e rodelas de limão. Nhami! :)


domingo, 22 de setembro de 2013

Conserva de Pepino


 Neste fim de semana chega a minha estação favorita do ano, o Outono. Simplesmente adoro o Outono, as cores lindas que pintam as folhas das árvores antes de caírem, os dias mais curtos e mais frios, a pedirem o aconchego das mantas, do chá quente e das comidas de forno, as minhas preferidas. Não obstante a minha paixão pela magia do Outono, aprecio muito os sabores do Verão, retratados nas deliciosas frutas e legumes que esta estação nos traz. 
Se pudesse, envolvia os frutos e legumes de Verão num abraço que fizesse com que perdurassem pelo resto do ano. Mas como tal ensejo não é possível, resta-me aprisionar os sabores de Verão em frascos, e saboreá-los durante as outras estações. Foi o que fiz com alguns dos pepinos que me foram oferecidos, depois de muita pesquisa. Inspirei-me nesta sugestão, pesquisei num livro de compotas e conservas ("Segredos da Avozinha") e criei a minha receita de pepinos em conserva.

Usei:

2 pepinos grandes
1 cebola
1 dente de alho picado
Água e Vinagre de vinho branco em partes iguais (usei duas chávenas de cada)
1 pau de canela
2 folhas de louro
6 cravinhos
Duas colheres de sopa de sementes de mostarda amarela
Uma colher de sopa de grãos de pimenta preta
Uma colher de sopa de grãos de pimenta rosa
Uma colher de chá de sal marinho
Duas colheres de sopa de açúcar mascavado


Fiz assim:

Lavei e cortei o pepino em rodelas finas. Dispus as fatias de pepino num tabuleiro, polvilhei-as com sal, e deixei repousar, enquanto preparava os outros ingredientes. Para fazê-lo, procedi assim: coloquei todos os ingredientes (excepto o pepino e a cebola) num tacho, e levei a lume brando, até que a mistura fervesse, e o açúcar se dissolvesse. Retirei o tacho do fogão, e deixei arrefecer por uns instantes, durante o tempo em que dediquei novamente a minha atenção aos pepinos. 
Lavei as rodelas de pepino em água corrente, para retirar as pedras de sal, e sequei-as depois com papel de cozinha. Descasquei e cortei a cebola em meias luas, dispus-las, assim como  ao pepino, nos frascos (previamente esterilizados, primeiro numa panela de água a ferver, durante 30 minutos, e depois completei o processo no micro-ondas, onde sequei os frascos na temperatura máxima, durante 2 minutos), e enchi-os com o líquido que repousava no tacho, e que estava agora mais morno. Fechei os frascos com as tampas, e assim que arrefeceram completamente, coloquei-os no frigorífico, onde se encontram agora, para que  os sabores da conserva apurem. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

(Mais um!) Muesli Caseiro


O fim de semana passado foi atarefado, no que concerne ao aprovisionamento da despensa. Havia generosas quantidades de pepinos, pêssegos, e ameixas para aproveitar (nos próximos tempos partilharei a forma como o fiz). E havia uma grande vontade de preparar um grande frasco de muesli, para os pequenos-almoços e/ou lanches da semana. Vontade cumprida!

Usei:

Duas chávenas de flocos de cevada
Uma chávena de flocos de aveia integral
Uma chávena de quinoa
1/2 chávena de sementes de girassol
1/2 chávena de sementes de sésamo
1/2 chávena de sementes de linhaça
1/2 chávena de côco ralado
1/2 chávena de pepitas de chocolate preto
1/2 chávena de ameixas secas picadas
1/2 chávena de pêssegos desidratados picados
2 colheres de sopa de mel
2 colheres de sopa de óleo vegetal
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de chá de pó de 5 especiarias

Fiz assim:

Misturei todos os ingredientes secos numa taça, com excepção dos frutos e das pepitas de chocolate. Envolvi o conteúdo da taça no mel e no óleo, dispus sobre um tabuleiro forrado com um tapete de silicone, e levei ao forno, pré-aquecido a 190º, durante 20 minutos. Estive de vigia ao forno, e de 5 em 5 minutos abria a porta, e mexia o muesli, para que não queimasse, e dourasse de modo uniforme. Enquanto a mistura estava no forno, a cozinha encheu-se de fantásticos aromas, por via das especiarias que usei. Maravilhoso! 
Ao fim de 20 minutos, o preparado já apresentava uma tonalidade dourada-acastanhada, pelo que o retirei do forno, e deixei que arrefecesse. Quando já estava frio, juntei-lhe as pepitas, as ameixas e os pêssegos em pedaços. Acondicionei num frasco, e desde então tenho consumido este muesli, com iogurte e fruta fresca. :)





sábado, 14 de setembro de 2013

Risotto de Tomate, Cogumelos e Espinafres


Os dias continuam quentes, mas as noites estão mais frescas, e começam a pedir maior aconchego. Ainda sem vontade de ligar o forno, virei-me para este arroz fumegante, repleto de sabores de Verão, mas com conforto de Outono. 

Usei:

1 chávena de arroz arborio
1 cebola
1 dente de alho
Azeite
6 cogumelos de Paris
uma mão cheia de folhas de espinafre
1 tomate grande e bem vermelho
meio cubo de caldo de legumes biológico
2 chávenas de água a ferver
3 colheres de sopa de vinho branco
1 folha de louro
1 colher de sobremesa de manteiga magra
meia bola de mozzarella
Sal e pimenta preta
1 colher de café de açúcar mascavado

Fiz assim:

Cobri o fundo de um tacho pequeno com azeite. Descasquei a cebola e o dente de alho, piquei-os, e juntei-os ao azeite. Deixei refogar até que amolecessem e a cebola adquirisse um tom translúcido. Entretanto, lavei os cogumelos e cortei-os em fatias. Separei as folhas de espinafres dos talos, lavei as folhas, e juntei-as ao refogado, assim como aos cogumelos. Lavei os tomates e cortei-os em pequenos pedaços, que também foram para dentro do tacho, juntamente com a folha de louro. Temperei de sal e pimenta, e deixei refogar até que os legumes ficassem tenros. Juntei depois o arroz, e salpiquei com o branco, até que este evaporasse. Desfiz o caldo na água fervente, e fui regando o arroz com este caldo, mexendo sempre. Este processo é moroso (cerca de 20 minutos), pois é necessário fornecer caldo ao arroz, em pequenas quantidades, à medida que o absorve, e mexer sempre. Mas, na minha opinião, é um trabalho bem recompensado, no final, quando provamos o resultado! :)
Quando o caldo se esgota, é sinal de que o arroz está quase cozido. É altura de retirá-lo do lume, e envolver a manteiga, mexendo bem. Rectificam-se os temperos, e junta-se o queijo. Eu escolhi mozzarella, mas normalmente usa-se parmesão. Depois é só degustar, bem quentinho! Humm... Tão saboroso! 






domingo, 8 de setembro de 2013

Salada de Arroz com Camarão e Abacate


E eis que chegou Setembro. Os dias ainda são brindados pelo calor do sol, mas começam já a ser mais curtos. Escurece mais cedo. O amanhecer é menos ameno, e à noite começa a sentir-se aquela aragem fria que ainda não incomoda, mas que encerra memórias do Outono vindouro. Talvez seja por isso que gosto tanto do mês de Setembro! Não obstante, ainda é Verão, o que equivale a muitos almoços e jantares leves, sobretudo compostos por saladas. Deixo uma ideia para mais uma salada de Verão.

Usei:

Sobras de arroz basmati cozido, frio
4 folhas de alface
10 tomates cereja
1 Abacate
8 Camarões selvagens cozidos
Azeite
Sumo de lima
Sal refinado
Pimenta preta
Mostarda

Fiz assim:

Lavei bem as folhas de alface, e deixei-as a escorrer, enquanto preparava os outros componentes da salada. Descasquei os camarões, retirei-lhes o veio e a cabeça, e cortei-os em pedaços. Temperei com um pouco de pimenta e sumo de lima. Lavei os tomates e cortei-os em metades. Descasquei o abacate e cortei-o em cubos, que salpiquei com sumo de lima. Numa taça, juntei todos os ingredientes da salada, excepto a alface. Num frasco, coloquei um pouco de azeite, sumo de lima, sal, pimenta e uma colher de café de mostarda. Fechei o frasco e agitei até que todos os ingredientes deste molho se fundissem. 
Forrei o prato de servir com as folhas de alface inteiras, e verto sobre elas um pouco do molho. Dispus depois os restantes ingredientes, reguei com o restante molho, e servi.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bolo de Laranja com Cobertura de Chocolate


Há muitas formas de ser família, e no que me respeita, não são somente os laços de sangue  que determinam, necessariamente, a ligação familiar que podemos sentir por alguém. Sinto-me feliz por, apesar de ser filha única, ter primos a quem sinto como irmãos, e por ter amigos a quem sinto como primos, e amigos a quem sinto como irmãos. E esses amigos têm filhos, que sinto como meus sobrinhos. Um desses sobrinhos completou o seu primeiro ano de vida este mês, e na condição de tia babada, ofereci-me para fazer o bolo de aniversário, socorrendo-me para o efeito, da forma de bolo com o formato da cabeça do célebre Rato Mickey, que adquiri na Eurodisney. Depois de ter visto esta publicação, quando fui a Paris não resisti a comprar uma forma idêntica, a pensar nos bolinhos que poderia fazer para as festinhas dos meus sobrinhos e sobrinhas lindos!
A receita do bolo é muito simples, optei por bolo de laranja. Decorei com creme de chocolate e pastilhas de chocolate coloridas.

Usei:

1 laranja inteira
4 ovos
2 chávenas de farinha com fermento
2 chávenas de açúcar
1 chávenas de óleo de girassol

Para a cobertura:

100 gr de chocolate preto para culinária
10 colheres de sopa de leite

Fiz assim:

Lavei a laranja, cortei-a em gomos (sem descascar!), e retirei os fios brancos. Coloquei-a no liquidificador, e triturei até que ficasse em polpa. Juntei as gemas de ovo e o óleo, e misturei tudo, a ainda no liquidificador. Adicionei o açúcar e triturei novamente, até obter um creme liso, até o açúcar se tornar praticamente imperceptível. Bati as claras em castelo, e manualmente fui adicionando, de forma alternada, a farinha e as claras à massa, até que ambos os ingredientes se esgotassem e fundissem no creme. Pincelei a forma com um pouquinho de óleo de girassol, verti o creme para lá, e levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 50 minutos. 
Espetei um palito no bolo, e quando verifiquei que estava cozido, retirei-o do forno, mas mantive-o dentro da forma, até que arrefecesse, para que desenformasse sem se desfazer. Depois de desenformado, cobri as orelhas e outras pequenas partes do bolo com creme de chocolate, para acentuar os traços do Rato Mickey. Preparei o creme no micro-ondas: parti o chocolate em pedaços para um prato, adicionei o leite, coloquei a mistura no micro-ondas, a temperatura média, durante um minuto. Retirei, mexi bem, para evitar que o creme ficasse com grumos, e ficou pronto a utilizar! 
Parabéns meu doce Francisco! :)







segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sopa Fria de Espinafres com Meloa e Manjericão


Se me perguntassem a que sabe o Verão, eu certamente diria que sabe a mar, a marisco, peixe grelhado, a fruta, a gelados, batidos a saladas. Mas o Verão também pode saber a sopa, e a sopa pode ser refrescante, como a da sugestão que aqui apresento.

Usei:

Metade um molho de espinafres (só utilizei as folhas, os caules guardei para incorporar numa sopa quente. ;)
Metade de uma meloa madura e doce
3 folhas de manjericão
Sal refinado
Pimenta Preta
Noz moscada
Sementes de sésamo
Azeite

Fiz assim:

No copo misturador, dispus as folhas de espinafre, depois de bem lavadas e escorridas. Adicionei a meloa, descascada e cortada em cubos. Juntei as folhas de manjericão, um pitada generosa de sal refinado, e triturei tudo, até obter um creme espesso. 
Servi com um fio de azeite, uns salpicos de pimenta preta e de noz moscada, e algumas sementes de sésamo.
É uma sopa mesmo refrescante, que não dá praticamente trabalho nenhum, porque se usam todos os ingredientes na sua versão crua, sem ser necessário cozinhá-los para degustá-los. 




sábado, 10 de agosto de 2013

Salada de Cogumelos Pleurotus Grelhados


Todos os sábados de manhã costumo visitar um mercado de produtos biológicos, onde compro hortaliças, legumes e frutas com um sabor intenso e genuíno, e cores vibrantes. Este sábado não foi excepção, e saí do mercado carregada com alfaces, chicória, pepinos, rúcula, tomates de todas as cores e feitios, pimentos verdes e roxos, couve roxa, e uns belos cogumelos pleurotus. Resolvi logo que iria usar uma parte destas delícias numa colorida salada, ao almoço, e assim fiz. Aqui fica o relato da experiência! :)

Usei:

Folhas de alface verde e roxa
Folhas de chicória
Folhas de rúcula
1 tomate chucha de tamanho médio, vermelho e firme
Vários tomates cereja, vermelhos, amarelos e roxos
Metade de um pimento roxo e de um pimento verde, pequenos
Metade de um pepino médio
1/4 de uma pequena couve roxa
Cogumelos pleurotus
Azeite
1 dente de alho picado
Sal marinho
1 pitada de açúcar
1 colher de sopa de vinagre de mel

Fiz assim:

Comecei por limpar os cogumelos com um pano húmido, para eliminar eventuais vestígios de terra que pudessem ter. Aqueci uma frigideira anti-aderente, reguei com um fiozinho de azeite, e coloquei lá os cogumelos (usei 4, de tamanho médio) a grelhar. Temperei-os com alho picado e um pouco de sal. Retirei-os da frigideira, e grelhei o pimento. Cortei a couve roxa em juliana, reguei-a com o vinagre e uma pitada de açúcar, e deixei repousar. Desfiei os cogumelos e os pimentos em tiras, e reservei-os numa taça. Lavei as folhas da alface, chicória e rúcula, e sequei-as bem. Lavei e cortei os tomates em pedaços pequenos, e cortei o pepino em rodelas finas. Transferi todos os ingredientes para a saladeira, temperei com sal e um pouco de azeite, envolvi tudo, e a salada ficou pronta!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Chutney de Abóbora Manteiga e Curgete com Sultanas Brancas


Esta semana chegaram-me a casa, directamente da horta de um tio, várias abóboras e curgetes. Uma parte dessas delícias já foi transformada em sopa, e em estufados, e também num aromático chutney de abóbora e curgete. Tinha ainda um pacote de sultanas brancas cujo prazo expirava este mês, e resolvi adicioná-lo, mas não é, de todo, um ingrediente essencial no chutney. Eu nem sou apreciadora de sultanas, ou de uvas passas. Costumo comprar na altura do Natal, para incorporar nos bolos-rei que faço para oferecer, e sobrou-me este pacote, pelo que me pareceu bem aproveitá-lo. :)

Usei:

700 gr de abóbora manteiga, descascada e cortada em pequenos pedaços
300 gr de curgete, descascada e cortada em pequenos pedaços
Uma cebola, descascada e cortada em pequenos pedaços
200 gr de açúcar amarelo
2 chávenas (com cerca de 200 ml de capacidade) de água
1/2 chávena (com cerca de 200 ml de capacidade) de vinagre de mel
1/2 chávena (com cerca de 200 ml de capacidade) de vinagre balsâmico
1 pacote de sultanas brancas
Uma pitada de sal, e outra de pimenta preta
Uma colher de sopa de vinho do Porto
Uma folha de louro
Um pau de canela
2 vagens de cardamomo, abertas
5 cravinhos

Fiz assim:

Demolhei as sultanas na colher de vinho do Porto, para hidratá-las um pouco. Juntei todos os ingredientes numa panela alta, deixei cozinhar, em lume brando, até que os legumes ficassem muito macios, e principiassem a desfazer-se. Retirei o louro, o pau de canela e os cravos, e triturei ligeiramente com a varinha mágica, para que ficasse um pouco mais uniforme. Depois juntei as sultanas, e levei novamente ao fogão, até que o chutney engrossasse, ao ponto de se passar uma colher de pau no fundo da panela, e se abrisse uma "estrada" que demorasse a unir-se de novo. 
Guardei em frascos que esterilizei durante 20 minutos numa panela com água a ferver, e mais 3 minutos no micro-ondas. Espero que esta "pasteurização" resulte!

Obrigado pela visita!







domingo, 4 de agosto de 2013

Salada de Búzios com Tomate


Gosto muito dos sabores que vêm do mar, desde o peixe e o marisco, aos crustáceos e às algas. Esta predilecção pelo que o mar nos dá cresce mais forte em mim durante o Verão, em que o peixe grelhado, o camarão cozido ou as saladas com algas se ligam harmoniosamente com o calor que se faz sentir. Esta salada de búzios combina o sabor a mar com a frescura dos tomates da época.

Usei:

6 búzios cozidos
2 tomates alongados
1 pequena cebola roxa
Salsa picada
Duas colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de vinagre
Sal e pimenta preta

Fiz assim:

Comecei por descascar a picar a cebola, que reguei com o vinagre, e deixei repousar, de modo a que o vinagre se impregnasse e atenuasse o sabor forte da cebola crua. Depois tratei de retirar os búzios do interior da concha, com a ajuda de um palito. Cortei os búzios em pequenos pedaços, e coloquei-os numa taça. Juntei o tomate lavado e cortado, a salsa picada, a cebola, e temperei com o azeite, um pouco de sal refinado, e a pimenta preta. Muito simples, rápido, e a saber a mar!


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Bolo de Chocolate, Café e Canela




Eu sou uma grande entusiasta do Comércio Justo. Acredito nesta forma de comércio que luta pelos direitos humanos, pelos direitos dos trabalhadores, que respeita o meio ambiente, e que age contra a exploração da mão de obra infantil. Sendo assim, não poderia esquivar-me a contribuir com um bolinho, na altura da inauguração da nova loja de Comércio Justo na cidade do Porto.  Decidi-me por um aromático bolo de chocolate, a que adicionei os sabores quentes do café e da canela. E tudo de Comércio Justo, como não poderia deixar de ser! :)


Usei:

2 chávenas de açúcar mascavado claro (usei biológico, do Comércio Justo)
1/2 chávena de cacau magro em pó (usei biológico, do Comércio Justo)
3 chávenas de farinha com fermento
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 chávena de água a ferver
1 chávena de leite de soja
1 chávena de óleo de girassol
1 colher de sopa de café solúvel em pó (usei biológico, do Comércio Justo)
1 colher de chá de canela em pó (usei do Comércio Justo)
4 ovos


Para a cobertura:

100 gr de chocolate preto aromatizado com malagueta (do Comércio Justo)
5 colheres de sopa de água quente
Canela em pó (usei do Comércio Justo)
Bolinhas prateadas

Fiz assim:

Comecei por separar as gemas das claras. Juntei o açúcar às gemas, e bati com a batedeira, até obter um creme esbranquiçado e aveludado. Juntei depois o cacau, o café e a canela, e envolvi no creme, com a ajuda de uma espátula. De seguida, juntei a água, o óleo, o leite de soja, e voltei a bater com a batedeira, até que todos os ingredientes se fundissem. A fase seguinte consistiu em bater as claras em castelo, que fui adicionando à massa, intercalando com a farinha e o bicarbonato. Coloquei o creme num tabuleiro previamente untado com manteiga, e forrado com papel vegetal. Levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 35 minutos. 
Aproveitei o tempo em que o bolo cozia para preparar a cobertura, que fiz desta forma: parti o chocolate em pedaços, coloquei num prato, juntei-lhe a água, e levei ao micro-ondas, na potência média, durante dois minutos. Retirei o prato e mexi o chocolate, até obter um creme liso e brilhante. Deixei arrefecer um pouco. Depois do bolo estar cozido e quase frio, cobri a parte de cima com o creme de chocolate. Polvilhei com canela, e enfeitei com bolinhas de açúcar prateadas.

O bolo ficou muito saboroso, e na minha opinião, que obviamente é parcial, estava bonito. :)





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Creme de Cenoura, Curgete e Gengibre


Apesar de estarmos em pleno Verão, nos últimos dias o sol tem andado escondido, e deu lugar a densas nuvens cinzentas e a um ar predominantemente frio. A sopa tem sido uma companhia fiel destes dias.

Usei:

Uma curgete média, com casca
Três cenouras médias
1 talo de alho francês
1 dente de alho
1 pedaço de gengibre, com a  espessura de um dedo, e cerca de 1cm de comprimento
Azeite
Água
Sal
Pimenta Preta
Sementes de Girassol
Cebolinho fresco

Fiz assim:

Lavei e cortei os legumes. Refoguei-os numa panela, em azeite, temperei-os de sal, e cobri-os com água quente. Tapei a panela, e deixei cozinhar até os legumes ficarem macios (cerca de 20 minutos). Retirei a panela do lume, triturei a sopa, e servi polvilhada com sementes de girassol, cebolinho fresco (colhido do vaso da varanda!:) e pimenta preta. 



segunda-feira, 8 de julho de 2013

Camarão Selvagem Grelhado


O Verão chegou em força. Nestes últimos dias, o calor inundou as nossas vidas, e com esta onda quente chegou-me a vontade de preparar refeições mais leves, mas sempre saborosas. Sou uma apaixonada por marisco, e pensei que seria uma boa altura para fazer um jantar dedicado a esta minha paixão, e degustá-lo na varanda. E se depressa o pensei, mais depressa executei a ideia! Fiz ameijoa à Bulhão Pato, e um dos meus pratos favoritos, camarão grelhado, com um molho delicioso, e que me dá vontade de lamber os dedos! :)

Usei:

Camarão Selvagem
Sumo de 1 limão
2 colheres de sopa de manteiga de soja
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de piri-piri líquido
1 colher de sopa de molho inglês
1 colher de sopa de whisky
2 dentes de alho
1 folha de louro
Sal grosso 

Fiz assim:

Descongelei os camarões, e lavei-os bem (deixei-os inteiros, mas também devem ficar bons abertos ao meio... Hei-de experimentar!:). Preparei o molho num almofariz, no qual coloquei todos os ingredientes, e pisei bem com o pilão, até obter uma pasta, em que envolvi os camarões, depois de secá-los em papel de cozinha. Deixei is camarões na marinada durante uma hora, e depois grelhei-os numa frigideira de cerâmica. 
Acompanhei com as ameijoas, e fatias de pão torrado.