sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Chocolate quente com especiarias e whisky


Chegou o Natal, e a azáfama típica da época. Este ano tenho feito as coisas de maneira diferente. Ainda não fiz nenhuma lista: nem das pessoas a quem vou oferecer presentes, do que quero cozinhar, ou dos ingredientes para comprar. Tenho andado ao sabor do vento quente que se faz sentir lá fora, sem estar presa às amarras das listas e listinhas que fiz ao longo dos últimos anos. E, estranhamente, tem corrido tudo bem! Debaixo da minha árvore já há presentes para todos os filhos e filhas das amigas, para os primos e primas, para os pais, para os tios e tias, e nos armários já há frascos e frasquinhos recheados de coisas boas feitas em casa para as amigas e amigos. Há também diversas tabletes de chocolate, alguns kilos de açúcar e farinha, e muitos saquinhos de frutos secos que, mais tarde, originarão bolinhos e bolachinhas de Natal. Também há papel de embrulho, fita cola, fitas e autocolantes de Natal em todas as superfícies planas da sala, da mesa às cadeiras e aparador. Há cd's de Natal a tocar na aparelhagem, e vídeos do youtube das músicas de Natal que fizeram furor nos anos 80, e que adoro revisitar, a passar incessantemente no computador. 
O Natal está mesmo à porta. E eu gosto tanto! Gosto tanto desta época do ano! Para mim, a quadra natalícia é mágica. Não é só a véspera de Natal e o dia de Natal, mas, especialmente, os dias que o antecedem, em que sente essa magia no ar. E como o chocolate também é mágico, aqui fica uma sugestão de um chocolate quente apropriado para a época, perfumado com o calor das especiarias e do whisky. 
FELIZ NATAL!

Usei:

100 gr de chocolate preto para culinária com 50% de cacau
uma colher de sopa de cacau magro em pó
duas colheres de sopa de amido de milho
metade de uma lata de leite condensado magro
um pau de canela
uma chávena de chá de leite de amêndoa
uma pitada de noz moscada em pó
uma pitada de gengibre em pó
uma pitada de cravinho em pó
duas colheres de sopa de whisky
açúcar dourado


Fiz assim:

Numa caçarola, misturei o cacau com o amido de milho, e dissolvi-os no leite de amêndoa. Levei a caçarola a lume brando. Adicionei o leite condensado, o pau d ecanela e o chocolate, partido em quadradinhos. Mexi com uma colher de pau até que o chocolate derretesse e a mistura engrosasse. Quando começou a espessar, adicionei o whisky e as especiarias. Mexi bem, até obter um chocolate quente cremoso, espesso, liso e brilhante. Tranferi a mistura para chávenas pequenas, polvilhei com açúcar dourado, e servi magia em colheres pequeninas, para ser melhor saboreada.

FELIZ NATAL!









domingo, 25 de outubro de 2015

Biscoitos de Grão com Amendoim e "Nutella"




Na semana passada vi estes biscoitos, na página de Facebook do blog "Ratatui dos Pobres". O seu aspecto irresistível captou, desde logo, a minha atenção. Decidi, naquele momento, que aquele seria o docinho a fazer no fim de semana. Hoje acordei determinada a cumprir esse desejo. Todavia, quando abri o frigorífico para de lá retirar o frasco da manteiga de amendoim e o grão que havia cozido ontem, encontrei um frasco de creme de cacau e avelãs, muito semelhante à Nutella, mas de uma marca branca. Dos 750 gr deste creme, sobravam agora cerca de 150. Não pensei duas vezes: em vez de cortar quadrados de chocolate negro em pequenos pedaços, para se assimilarem às pepitas que a receita original requeria, incorporaria aquele creme de chocolate e avelãs na massa! 
E assim fiz. O resultado? Uns biscoitos crocantes por fora, mas macios e húmidos por dentro. O sabor a cacau e avelã é intenso, embora também se sinta o aroma do amendoim. Do grão é que não se sente nenhum sabor. Gostamos muito, e será, sem dúvida, uma receita para repetir!

Usei:

370 gr de grão de bico cozido e bem escorrido
200 gr de manteiga de amendoim
150 gr de creme de cacau e avelãs
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de aroma de baunilha
1 colher de sopa de geleia de espelta


Fiz assim:

Pré-aqueci o forno a 180º. Triturei o grão no processador de cozinha, até obter uma pasta cremosa. Adicionei os restantes ingredientes, e voltei a triturar, até que todos os ingredientes se misturassem. Moldei pequenas bolinhas com a massa obtida, e coloquei-as em tabuleiros de forno forrados com papel vegetal. Com estas quantidades, obtive bolinhas suficientes para ocupar dois tabuleiros. Levei ao forno, que reduzi para os 150º, com a função ventoinha ligada, e deixei que assassem durante 15 minutos. Entretanto, fiz uma cafeteira de café que, em conjunto com estes bolinhos, está a fazer-nos companhia no sofá, enquanto seguimos os jogos de futebol deste domingo. :)

Bom domingo!





domingo, 11 de outubro de 2015

Pão de Sementes e Alfarroba




Domingo de Outono com chuva? É muito fácil decidir, logo pela manhã, qual será o roteiro domingueiro de um dia com estas características: cozinhar muito! Preparar algumas iguarias que facilitem a vida nos dias de semana.  E, claro, descansar. Ficar em casa. Apreciar o conforto do sofá, de uma chávena de chá, de um livro na mão, de dois gatos aos pés. 
Fez-se o assado de domingo (um gratinado de brócolos com salmão, que mais tarde irá aparecer por aqui), um pão doce de banana e côco (querem a receita, não é? Pois descansem, que ela também cá virá parar! :), e um refogado de couve com feijão vermelho. E estes pãezinhos de sementes com alfarroba, que são muito saborosos. Parecem de chocolate, mas não são. Todavia, houve quem pensasse que sim, e gostasse! ;)
Bom domingo!

Usei:

Uma embalagem de mistura de pão com sementes, da marca Pingo Doce
Duas colheres de sopa de óleo de côco
300 ml de água fria
50 gr de farinha de alfarroba
Meia colher de chá de sal
Uma colher de sopa de adoçante
Uma colher de sopa de flocos de aveia finos (opcional)


Fiz assim:

Pré-aqueci o forno a 200º. Coloquei o preparado para pão na taça da batedeira. Juntei-lhe a farinha de alfarroba, o sal, o adoçante, o óleo e a água. Liguei a batedeira e bati, até que todos os ingredientes ficassem bem ligados. Cobri a taça com um pano, e deixei a massa a levedar durante uma hora. Findo esse tempo, e apesar de a minha massa não ter crescido, moldei 8 pequenos pães. Forrei um tabuleiro com um tapete de silicone, e sobre ele coloquei os pãezinhos. Polvilhei-os com flocos de aveia, e levei ao forno, durante 25 minutos. 
Como a massa não cresceu, receei que os pães não crescessem no forno, ou que não ficassem bons. E, efectivamente, no forno pouco cresceram. Mas nada tinha a recear em relação ao sabor e à textura: ficaram fofos, escurinhos por causa da alfarroba, com um toque adocicado, sem serem doces. Sem dúvida, uma experiência a repetir. Na próxima vez, colocarei uma saqueta de fermento para pão, para ver se a massa leveda melhor.



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Papas de Aveia com Mirtilos, Limão e Leite de Amêndoa




Na minha opinião, as papas de aveia não são propriamente bonitas. Todavia, o seu aspecto pouco apelativo contrasta com o seu elevado valor nutricional. Há muitas formas de variar a confecção destas papas, e algumas são verdadeiramente deliciosas! Esta é uma das minhas versões preferidas: com casca de limão, mirtilos, canela e leite de amêndoa.
Está servido o pequeno-almoço. Bom dia!


Usei:

Meia chávena de flocos de aveia integrais finos
2/3 da chávena de leite de amêndoa
12 mirtilos
uma casca de limão
um pequeno pau de canela
umas pedrinhas de sal marinho
canela em pó para polvilhar
uma colher de chá de golden syrup


Fiz assim:

Comecei por juntar a aveia ao leite de amêndoa, os mirtilos, o pau de canela e a casca de limão. Adicionei algumas (muito poucas!) pedrinhas de sal marinho, e levei esta mistura a lume brando. Deixei cozinhar, mexendo de vez em quando, até que a aveia ficasse macia, começasse a engrossar e tivesse absorvido o leite de amêndoa. Este processo é muito rápido, demora menos de 5 minutos. Depois foi só retirar o pau de canela e a casca de limão, colocar as papas numa taça, juntar um pouco de golden syrup (ou mel, ou geleia de arroz, ou xarope de agave... as opções são múltiplas!), polvilhar com canela, e servir. E sabe tão bem! 


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Tortilha de Curgete com Pimentos e Queijo de Cabra





Estamos nos últimos dias de Verão, e à porta está a minha estação do ano favorita, o Outono. A chuva que cai desde 3f e as temperaturas baixas que se fazem sentir dão início ao surgimento das primeiras memórias de Outonos passados que, para mim, são tão doces: as diversas cores das folhas que forram as árvores, as castanhas assadas, o doce de abóbora, os filmes de domingo à tarde, acompanhados de chá quente e uma fatia de bolo. Tão bom!
Mas ainda é Verão (embora não pareça nada...), e esta tortilha foi feita com ingredientes da época, vindos do quintal da mãe: curgete e pimentos.


Usei:

4 ovos caseiros
1 curgete média
meio pimento vermelho previamente assado (usei metade que tinha de sobra de outra refeição)
4 rodelas de queijo de cabra
meia pacote de natas de soja pequeno
azeite
um grande dente de alho
sal e pimenta preta
orégãos


Fiz assim:

Descasquei o alho, piquei-o e alourei-o numa frigideira de cerâmica, revestida com um fio de azeite. Entretanto lavei as curgete e cortei-a em fatias finas. Juntei ao refogado de alho, temperei de sal e pimenta, e deixei cozinhar até que a curgete amolecesse e ficasse quase translúcida. Enquanto a curgete cozinhava bati os ovos com as natas e temperei esta mistura com sal e pimenta. Acrescentei o pimento à curgete, e cobri com a mistura de ovos e natas. Juntei as rodelas de queijo de cabra e polvilhei com orégãos. Quando os ovos começaram a borbulhar tapei a frigideira com uma tampa de vidro e deixei cozinhar, em lume brando, até que os solidificassem e o queijo derretesse. 
Servi com arroz thai de açafrão, cardamomo e cravinho, e uma salada de tomate (os tomates também vieram do quintal da mãe, biológicos e muito saborosos!) e orégãos de Aljezur, que são os mais perfumados que conheço. :)







segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Gelado "natura" de morango e banana



É Verão, tempo de calor e de receitas leves e frescas para contrabalançar a canícula. Certo? Nem sempre! :) No Porto, as temperaturas raramente acompanham o calor o calor que se faz sentir no resto do país, e frequentemente comento isso mesmo com amigos e família, quando me dizem coisas como "amanhã será o dia mais quente do ano!", ou "nesta semana as temperaturas estarão sempre acima dos 30º!". A minha resposta varia entre o "isso é no resto do país, nós somos uma excepção", ou "nós não vivemos no mesmo país!". É que, apesar de não ser a maior amante de praia e de calor, também gostava, de vez em quando, de poder ir à praia sem me preocupar com o vento, de ir passear à noite sem casaco, ou de ter um Verão em que a temperatura média supere os 23º. Mas eu vivo no Porto... E não há prós sem contras! :) Todavia, não é isso que me impede de fazer as tais receitas leves de que falava no início do texto, ou sobremesas de Verão, como este gelado, feito apenas com fruta e iogurte, e para o qual encontrei inspiração aqui. 


Usei:

Uma banana madura congelada (congelei com casca, descasquei antes de usar)
500 gr de morangos lavados, cortados em pedaços e congelados
2 iogurtes gregos de morango
1 pitada de canela em pó
Mirtilos e cerejas para servir com o gelado

Fiz assim:

Retirei os morangos e a banana do congelador cerca de 20 minutos antes de usá-los, para ficarem mais maleáveis. Coloquei-os no robot de cozinha, juntamente com o iogurte e a canela,e fui triturando até obter um preparado cremoso e sem grumos. Coloquei numa caixa hermética, e levei ao congelador. 
Para servir, recomendo que se retire do congelador uns minutos antes, pois depois de congelar o gelado fica bastante sólido e difícil de manusear. De resto, nada a apontar como defeito, é um gelado muito simples de se fazer, com um sabor intenso a fruta, e muito cremoso. Servi com mirtilos e cerejas, e gostei bastante do resultado! 

Está então servida a sobremesa, que cheira e sabe a morangos e a Verão. Se os puderem colher, tanto melhor... Strawberry Fields Forever!







sexta-feira, 7 de agosto de 2015

De volta! :)

Há mais de dois meses que não publicava nada aqui. Mais de dois meses sem ter grande vontade de fazê-lo. Não quer dizer que não tenha cozinhado durante todo este tempo. É claro que cozinhei, por vezes coisas mais interessantes, e outras mais apressadas, consoante o tempo livre, a (boa) disposição e o sabor dos dias. 
O fim de cada semestre lectivo é sinónimo de muitas horas de trabalho, de muito stress, de muita ansiedade. Cozinhar e escrever no blog costumam ser formas de escape. Porém, no final deste ano lectivo dei por mim a querer fazer outras coisas que não implicassem estar tão ligada ao computador e à internet. Talvez porque grande parte do trabalho que faço implica as duas coisas. E também porque me pus a pensar que este blog não faz diferença nenhuma no meio de tantos e magníficos blogs de culinária. Convenhamos que não sou nenhuma rainha da fotografia, portanto, raramente publico receitas com fotos de jeito. E os pratos que confecciono não são elaborados, não são vistosos, não é comida de chef. E tudo isso fez-me pensar se faria sentido manter este blog. A conclusão a que cheguei é que criei o blog porque gosto de cozinhar, e gosto de partilhar o que cozinho. E, nesse espírito de partilha, decidi continuar por aqui. 
Com o que se pode contar neste blog, depois desta reflexão? No fundo, com o mesmo de sempre: as mesmas fotos de qualidade duvidosa, publicações ao ritmo que me for possível, muito chocolate, alguma pimenta, e, claro, a música. Sempre a comida e a música. Afinal, são dois dos meus maiores prazeres!

Oh, meu querido "Pimenta e Chocolate"... "I Should Live In Salt For Leaving You Behind". 
But I´m back! :)


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Bolo Húmido com Leite de Côco



No segundo sábado de Maio comemora-se o Dia Mundial do Comércio Justo. Como é habitual, fiz um bolo para assinalar a data na Loja de Comércio Justo do Parque da Cidade. É uma prática que reitero há anos, mas nunca um dos meus bolos foi tão apreciado como este. Foram várias as pessoas a pedir-me a receita, e a tecer comentários elogiosos ao bolo. A receita original foi-me fornecida por um colega de trabalho, que, certa vez, numa das nossas muitas reuniões de fim de tarde, levou um delicioso bolo de côco para o lanche. Disse-me que a receita é oriunda do Brasil, mas não sabia precisar a fonte. A receita que aqui publico corresponde à minha adaptação, e que é bastante fiel à original.
Este bolo é absolutamente delicioso, e perfeito para quem aprecia côco. O segredo reside na calda de cobertura, que transforma um bolo simples num bolo húmido e cremoso, com uma textura fofa e fresca que é irresistível! Foi mesmo muito apreciado e elogiado, inclusive por pessoas que revelaram não gostar de leite condensado, um dos ingredientes da cobertura, mas cujo sabor não se sente, pois prevalece o aroma mais intenso do côco. :)

Usei:

5 ovos
2 chávenas de açúcar amarelo
3 chávenas de farinha de trigo com fermento
1/2 chávena de chá rooibos, frio, do Comércio Justo (ou uma chávena de sumo de laranja natural)
1/2 chávena de sumo de laranja natural 
1 colher de sopa de fermento em pó 
 
Para a cobertura: 1 lata  de leite de coco
1 lata de leite condensado magro
1/2 pacote de coco ralado sem açúcar
uma pitada de canela em pó, do Comércio Justo

Fiz assim:

Bati as claras em neve. Acrescentei o açúcar e bati por mais três minutos. Adicionei as gemas, a farinha, o sumo de laranja e o chá, e continuei a bater, até obter uma massa homogénea. Por último, coloquei o fermento. Bati por mais 40 segundos na menor velocidade da batedeira. Forrei um tabuleiro pequeno com papel vegetal, e despejei a massa para lá para dentro. Levei ao forno, pré-aquecido a 170º, por aproximadamente 40 minutos, até dourar (espetei um palito, ao fim deste tempo, e já estava cozido e douradinho).

Cobertura:

Misturei, numa taça, o leite de côco e o leite condensado. Assim que o bolo ficou cozido, retirei-o do forno e furei toda a sua superfície com um garfo, para que a cobertura penetrasse bem no bolo. Com o bolo ainda quente e já perfurado, despejei a cobertura sobre ele. Por fim, salpiquei o côco ralado e a canela em pó por cima. Levei ao frigorífico até à hora de servir.

Bom fim de semana!

sábado, 25 de abril de 2015

Bolo de Farinha de Grão com Laranja e Amêndoa


A data de 25 de Abril assinala um dos valores que mais prezo, o da Liberdade. Per se, o simbolismo desta data já seria suficiente para fazer um bolinho. Juntou-se-lhe o facto de ser sábado, e de estar chuva. Ora fim de semana e chuva, cá em casa, dá sempre direito a ligar o forno, mesmo que seja "só" para fazer um bolo. E assim foi. Tinha ficado de olho neste belo bolinho da Laranjinha. Fui para a cozinha. Olhei para a lista de ingredientes. Não tinha farinha de milho. E tinha uma pêra tãoi madura, que só poderia mesmo usá-la num bolo, portanto, teria de alterar a receita original. E assim fiz!

Usei:

3 ovos grandes
1 laranja inteira
1 pêra madura
3 colheres de sopa de óleo de girassol
100 gr de açúcar mascavado
50 gr de farinha de amêndoa
50 gr de farinha de arroz
100 gr de farinha de grão de bico
100 gr de farinha de trigo com fermento
1 colher de chá de fermento
1 colher de chá de essência de baunilha
Mistura de açúcar e canela para polvilhar

Fiz assim:

No liquidificador, coloquei a pêra descascada e, cortada em pedaços. Juntei-lhe os gomos de laranja, com a casca, e triturei tudo, até obter uma polpa sem grumos. Adicionei os ovos e o óleo, e voltei a triturar. De seguida, juntei o açúcar e a baunilha, e triturei novamente. Uni o conjunto de farinhas com o fermento, e adicionei-os à massa. Coloquei o preparado numa forma rectangular de silicone, e polvilhei com uma mistura de açúcar e canela, para criar uma crosta crocante e aromática no bolo. Levei ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 50 minutos. Quando espetei um palito no bolo, após os 50 minutos, ele saiu seco. Desenformei o bolo, e servi.
Ainda sobraram algumas fatias para o pequeno almoço de amanhã! Fazer café, espremer o sumo das laranjas, colocar o pão a torrar, mexer os ovos, e levar o bolo para a mesa. São estes os planos para amanhã, quando acordar! :) 

Bom fim de semana!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Bolo de Café, Canela e Açúcar Amarelo




Já aqui havia falado dos bolos que faço para alguns eventos da Loja do Comércio Justo. É uma causa em que acredito, por isso gosto de ajudar sempre que posso. Desta vez, fiz um bolo de café, canela e açúcar amarelo, e estes três ingredientes são de Comércio Justo. O bolo foi muito apreciado por todos os clientes da loja que o provaram, o que me deixou muito feliz! :)


Usei:

4 chávenas de farinha de trigo com fermento
3 chávenas de açúcar amarelo
5 ovos
2 chávenas de café forte (chávena com a mesma capacidade das usadas para medir o açúcar e a farinha)
1/2 chávena de óleo de girassol
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de cacau em pó


Fiz assim:

Comecei por bater, com a batedeira, os ovos inteiros com o açúcar, até obter um creme liso e fofo. Acrescentei o café e o óleo, e bati até envolver todos os ingredientes. Depois juntei a farinha, a canela, o cacau e o bicarbonato de sódio. Untei um tabuleiro com manteiga, polvilhei com farinha, e verti o creme para o tabuleiro. Levei ao forno, pré-aquecido a 180º, até que o bolo cozesse (neste caso, demorou 35 minutos). Depois de o bolo ter arrefecido, polvilhei-o com uma mistura de açúcar amarelo e canela, o que lhe conferiu um aroma maravilhoso!

Bom fim de semana!





quinta-feira, 5 de março de 2015

Fusilli de Milho com Cogumelos Shitake e Queijo de Cabra


Massa de... Massa com... Para mim, massa vai bem com (quase) tudo, e de (quase) tudo. É um ingrediente muito versátil, que se cozinha rapidamente, e que fica sempre bem. Ontem tive de fazer compras no supermercado, e havia uma massa de milho, sem glúten, em promoção. Resolvi trazer para experimentar. E havia também em promoção um ingrediente que muito aprecio, os cogumelos shitake. E assim se fez o almoço de hoje, comido na varanda, a apreciar os raios de sol. Tão simples. Tão rápido. Tão leve. E tão bom!

Usei:

Um punhado de fusilli de milho
5 cogumelos Shitake
Duas fatias de queijo de cabra
Metade de um tomate pequeno
Azeitonas pretas descaroçadas e cortadas em rodelas
Azeite
Alho em pó
Sal marinho
Pimenta preta
Salsa fresca
Água


Fiz assim:

Cozi a massa em água fervente temperada de sal, durante 10 minutos. Enquanto a massa cozia, limpei os cogumelos, parti-os em pedaços, e salteei-nos numa frigideira untada com um pouco de azeite, durante 2 minutos. Temperei com um pouco de sal marinho, alho em pó e pimenta preta. Reservei. Cortei o tomate e o queijo em pequenos pedaços, e coloquei-os no fundo de um prato de servir massa. Juntei o fusilli escorrido, os cogumelos, e um pouco de salsa picada. Reguei com um fio de azeite, e fui sentar-me numa cadeira, na varanda, a fazer fotossíntese enquanto comia! :)






terça-feira, 3 de março de 2015

Pão de Trigo, Centeio e Castanha




Tenho uma imensa colecção de livros de culinária, que reflectem a minha paixão por esta mui nobre arte. Todavia, não tenho (ainda!) nenhum livro de culinária que se dedique, exclusivamente, ao pão. Os pães que vou fazendo resultam, normalmente, de pesquisas encetadas na Internet. Mas hoje, enquanto pensava num pão para fazer no fim de semana, lembrei-me de voltar aos básicos, e fui buscar a inspiração a um dos mais antigos livros do Jamie Oliver, "Na Cozinha com Jamie Oliver", de 1999. Lá encontrei uma receita básica de pão. E como as receitas do Jamie nunca desiludem, meti mãos à obra, seguindo os passos da receita, mas acrescentando ingredientes mais ao meu gosto. Neste caso, substituí metade da farinha de trigo branca por farinha de trigo integral, e acrescentei também farinha de centeio e farinha de castanhas. 
O pão ficou enorme, nunca tinha feito um pão tão grande! É também um pão muito fofo e saboroso. Ficou com aspecto de bolo, porque quando o vi aumentar tanto de volume, achei melhor colocar a massa dentro de uma forma de bolo, para moldá-lo melhor. 

Usei:
(procedimentos adptados de "Na Cozinha com Jamie Oliver", pp. 184-185)

300 gr de farinha de trigo
100 gr de farinha de centeio
100 gr de farinha de castanha 
500 gr de farinha de trigo integral
uma saqueta (11 gr) de fermento para pão
30 gr de sal grosso
30 gr de açúcar mascavado claro
625 ml de água morna
Azeite q.b.


Fiz assim:

Misturei as farinhas, a levedura, o sal e o açúcar, na taça da batedeira, e misturei tudo muito bem. Juntei, aos poucos, a água morna, e com o gancho para massa incorporado na batedeira, deixei que os ingredientes secos e húmidos se misturassem, lentamente, na velocidade um. Depois aumentei para a velocidade dois, e bati durante 5 minutos. Untei um tabuleiro e as mãos com azeite (o Jamie sugere que o faça com farinha, mas eu prefiro sempre fazê-lo com azeite, para que o pão não se torne mais seco, por via de se adicionar mais farinha), e moldei o pão, procurando dar-lhe uma forma arredondada. Efectuei alguns cortes, com uma faca, na superfície da massa, cobri com um pano limpo, e coloquei o tabuleiro no forno (desligado!). Deixei levedar durante 50 minutos.
Passado esse tempo, o pão tinha levedado imenso, e dobrado de volume. Chegou a altura de voltar a amassá-lo, e desta feita fi-lo com as mãos, untadas uma vez mais com azeite. Amassei durante um minuto, para lhe retirar o ar. Coloquei a massa numa forma de alumínio para bolos, sem buraco, e untada com azeite. Voltei a colocar a massa no forno, coberta com um pano, para levedar pela segunda vez, por mais 50 minutos, 
Findo este tempo, retirei a forma do forno, e aqueci-o a 220º. Mantive o pão coberto com o pano até que o forno aquecesse (no meu forno, demorou cerca de 5 minutos). Enchi uma pequena taça de barro com água, e coloquei na parte de baixo do forno, para criar um ambiente húmido que favorece o crescimento do pão. Depois inseri a massa de pão no forno, dentro da forma, e deixei cozer durante 30 minutos. Reduzi a temperatura do forno para 150º, e deixei que o pão cozesse durante mais 10 minutos. Por fim, quando o pão já estava cozido, retirei-o do forno, e deixei arrefecer numa grelha. Ficou óptimo! Comi algumas fatias, à lareira, barrado com manteiga, e também simples, acompanhado de queijo de cabra marinado em azeite e orégãos. 





sábado, 28 de fevereiro de 2015

Bolachas de Pepitas de Chocolate da Maya




É certo e sabido cá por casa que, em fins de semana de chuva, há forno ligado, e de lá saem os assados para o jantar, o pão para o fim de semana, e, claro, há sempre um bolo, uns muffins, umas bolachas ou uns biscoitos. Neste fim de semana, o sábado amanheceu chuvoso. A tarde foi cinzenta, mas sem chuva. Ainda assim, liguei o forno, e o pão já está feito, assim como estas bolachinhas maravilhosas, cuja inspiração fui buscar ao "Livro do Chocolate", da escritora Joanne Harris e Fran Warde. 
O livro "Chocolate", de Joanne Harris, é uma obra que li aos 20 anos, e que me foi oferecida por uma grande amiga. O modo como este livro inebria os sentido é absolutamente fabuloso, e tal acontece pelas descrições minuciosas que a autora faz sobre os aromas, os cheiros e os sabores que perfumam os bolos da sua chocolaterie, assim como o chocolate quente, o ex libris da personagem principal, a chocolateira Vianne. Como faço anos em Janeiro, está muito frio. Uma das minhas formas favoritas de combater o frio é beber chocolate quente. E tanto chocolate quente bebi durante as noites em que devorei o livro! Assim, foi com naturalidade que recebi, por intermédio de outras mãos amigas, que tão bem me conhecem, não um, mas dois exemplares do novo livro de culinária da Joanne Harris! Estas bolachas são a primeira receita testada deste livro. E não poderiam ser melhores! Certamente a repetir noutras tardes cinzentas, ou manhãs chuvosas. 
Segui a receita quase na íntegra, apenas não incluí as 50 gramas de açúcar branco que as autoras sugeriam, por me parecer que as 120 gramas de açúcar mascavado seriam suficientes para o meu gosto (e não me enganei), e substituí a manteiga por creme de soja para barrar, por este ser um creme com 0% de colesterol, e nos bolos e bolachas cumprir perfeitamente o papel da manteiga.

Usei:
(adaptado de "Livro do Chocolate", de Joanne Harris, p. 96)

200 gr de creme de soja para barrar
120 gr de açúcar mascavado claro (usei biológico e de Comércio Justo)
100 gr de pepitas de chocolate negro
175 gr de flocos de aveia
200 gr de farinha de trigo com fermento


Fiz assim:

Pré-aqueci o forno a 180º. Forrei um tabuleiro de forno com papel vegetal. Bati o creme de soja com o açúcar, até que obtive um creme liso, sem grumos. Juntei a aveia e voltei a bater, até que os flocos se incorporassem na mistura. Adicionei as pepitas, e envolvi no creme, com uma espátula. Por fim, juntei a farinha, e misturei-a no creme. Moldei pequenas bolas de massa (cerca de 40), coloquei-as no tabuleiro forrado com papel vegetal, achatei-as ligeiramente com as costas da mão, e levei ao forno, durante 15 minutos. Com esta quantidade de massa, enchi dois tabuleiros, com cerca de 20 bolachas cada um. 



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Pão de Ló Húmido de Chocolate




Fiz este Pão de Ló na Noite de Reis, e parece-me que vou repeti-lo neste fim de semana, porque estou com saudades da sua textura fofa, leve e húmida, e do creme de chocolate que brota do meio, assim que começamos a cortá-lo! :)
A inspiração veio daqui:

Usei:

180 gr de açúcar amarelo
125 gr de farinha de trigo sem fermento
50 gr de cacau
4 ovos inteiros, tamanho M
6 gemas


Fiz assim:

Pré-aqueci o forno a 230º. Comecei por bater, com a batedeira, os ovos e as gemas. Adicionei depois o açúcar, e continuei a bater, durante 25 minutos. Entretanto, misturei a farinha com o cacau, e envolvi delicadamente no creme de açúcar e ovos. Forrei uma forma de alumínio, sem buraco, com papel vegetal, e verti a massa do bolo para lá. Levei ao forno durante 10 minutos. Depois reduzi a temperatura do forno para 150º, e deixei cozinhar durante mais 5 minutos. Findo esse tempo, retirei o bolo do forno, e deixei arrefecer. Extraí-o da forma apenas quando estava já completamente frio.

Bom fim de semana!



domingo, 25 de janeiro de 2015

Aveludado de Couve-Flor, Abóbora e Harissa




O jantar de domingo engloba, desde a minha infância, a sopa, acompanhada de um snack rápido, um petisco, uma simples sandes, ou algo que sobrasse do almoço. Era assim em casa dos meus avós, e em casa dos meus pais. Agora é um ritual que reproduzo também em minha casa (apesar de raramente fazer almoço ao domingo; faço brunch, e o que sobra, geralmente, come-se ao jantar - excepto se forem bolinhos, porque raramente sobrevivem até ao jantar! :). 
Nos dias quentes nem sempre cumpro o ritual, mas durante o Inverno não o dispenso. Hoje vi esta sopa, e como tinha todos os ingredientes em casa, decidi logo que seria a sopinha a fazer. Não assei os legumes, e acrescentei alguns ingredientes. Resultou num creme muito aveludado, ligeiramente picante, e muito saboroso! Aqueceu, de imediato, o palato e o corpo!

Usei:

Metade de uma grande couve-flor
Uma talhada de abóbora
Uma cenoura
Dois dentes de alho
Uma colher de sobremesa de harissa
Azeite  q.b.
Sal marinho q.b.
Água
Uma pitada de paprika fumada
Coentros picados


Fiz assim:

Descasquei a abóbora e a cenoura e cortei-as em fatias. Descasquei os dentes de alho, e abri-os a meio. Lavei a couve-flor e separei-a em raminhos. Aqueci numa panela azeite suficiente para cobrir o seu fundo, juntei todos os legumes, e deixei cozinhar durante dois minutos, mexendo de vez em quando, para não pegarem ao fundo e não queimarem. Temperei com sal e a harissa. Voltei a mexer, e cobri os legumes com água quente. Tapei a panela e deixei que os legumes cozessem durante 25 minutos, até ficarem tenros. Quando estavam já bem macios, passei a sopa com a varinha mágica, até ficar em creme. Rectifiquei o sal, e servi polvilhada com coentros picados e uma pitada de paprika fumada em cada prato.


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Bolinhos de Côco e Aveia com Agave




Eu sei que o Natal, a Passagem de Ano e o Dia de Reis aconteceram há pouco tempo, e que nessa época do ano os doces abundam, deixando-nos menos predispostos para querer comer doces nas semanas seguintes. Porém, também é verdade que é fim de semana, que está chuva e frio, muito frio. Na minha mente, lentamente se começa a delinear o plano para o fim de semana: manta, lareira, sofá, livros, filmes, comida de forno, chá quente, café fumegante... E uns bolinhos para acompanhar! Há coisa melhor?
Como cá em casa adoramos côco, tenho sempre este ingrediente Estes bolinhos de côco são pouco convencionais. Não usei ovos, nem açúcar. E o que posso dizer é que não se notou a ausência de nenhum dos ingredientes! A quantidade que fiz deu para seis bolinhos médios. Enquanto ainda estavam quentes, comemos logo quatro... :)

Usei:

90 gr de côco ralado 
1 colher de sopa de flocos de aveia finos
2 colheres de sopa de xarope de agave claro
1 colher de sopa de óleo de côco
Sumo de meia laranja
Leite de soja q.b.
Uma pitada de canela em pó
Açúcar demerara para polvilhar


Fiz assim:

Misturei os ingredientes secos numa taça. Juntei-lhes o agave, o óleo de côco e o sumo de laranja, e mexi com uma colher de pau. Fui acrescentando leite de soja, em pequenas quantidades, até ligar os ingredientes, mas sem que a mistura ficasse "empapada". Coloquei o preparado em formas de papel plissado, polvilhei com um pouco de açúcar demerara, e levei ao forno, pré-aquecido a 170º, durante 15 minutos, até que ficassem bem douradinhos. 

Alguém é servido? Desejo a tod@s um doce fim de semana! 




quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Pudim de Cacau e Chia




Há uns meses atrás, no auge da minha "luta contra o tempo" para terminar a minha tese, uma amiga que me ajudou com as formatações finais trouxe-me um miminho: uma mousse de chocolate vegan (obrigada R.!:). Apesar de a textura não me recordar a de uma mousse, mas sim a de um pudim, o sabor era muito bom, e ela garantiu-me que aquela mousse não levava nem açúcar, nem nenhuma gordura! "Que mistério!", pensei. Disse-me que a mousse tinha tâmaras. Tâmaras?! "Mas eu não gosto de tâmaras, R.!" "Descansa que não vais sentir o sabor das tâmaras", tranquilizou-me a querida R. Então fiz uma pesquisa, e cheguei a esta receita, que me inspirou para fazer esta deliciosa e leve sobremesa.

Usei:

3 colheres de sopa de sementes de chia
1 chávena de leite de amêndoa
3 colheres de sopa de cacau magro em pó
5 tâmaras
Granulado de chocolate branco

Fiz assim:

Misturei as sementes de chia com o leite de amêndoa, e deixei repousar durante duas horas, até que se formasse uma espécie de gelatina. Tirei o caroço às tâmaras, e pu-las no liquidificador, juntamente com os restantes ingredientes. Triturei tudo durante alguns minutos, até que os ingredientes se fundissem e o pudim não tivesse grumos. Coloquei o creme em ramequins (com estas quantidades, enchi três pequenos ramequins), e levei ao frigorífico. Na altura de servir, enfeitei com granulado de chocolate branco.
É uma sobremesa fresca, leve e muito saborosa.



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Arroz Thai com Leite de Côco, Camarão e Açafrão




Não sei se sentem o mesmo, mas a mim o início de um novo ano dá-me sempre vontade de iniciar novos projectos e novas aventuras, sejam de pequena ou grande dimensão. E, imbuída deste espírito, não me coíbo de experimentar novas receitas, novos sabores, de provar novos ingredientes, ou, simplesmente, de experimentar diferentes combinações com os ingredientes de sempre. 
Este prato é uma mistura de todas estas sensações, e é com ele que dou as boas vindas a 2015. Que seja um ano de coisas boas e novas!


Usei:

Uma chávena de arroz thai
Uma chávena de miolo de camarão, crú e descongelado
Uma chávena de leite de côco
Uma chávena de água quente
Alguns fios de açafrão
Sal e pimenta preta q.b.
Um dente de alho
Duas colheres de sopa de óleo de côco
Uma pitada de paprica 
Um pézinho de salsa
Uma colher de chá de sumo de limão


Fiz assim:

Descasquei e piquei o dente de alho. Coloquei o óleo de côco num tacho, e levei ao lume. Juntei-lhe o alho, e deixei cozinhar até o alho amolecer. Entretanto, demolhei os fios de açafrão num pouco de água morna, e deixei repousar durante 5 minutos, até que a água adquirisse um bonito tom âmbar. Juntei o arroz ao refogado de alho, envolvi-o bem, temperei com um pouco de sal e pimenta preta moída, e reguei com o leite de côco. Mexi e envolvi bem. Adicionei a água quente, e o açafrão. Voltei a mexer, e deixei cozinhar, em lume brando, durante 15 minutos, até que o arroz cozinhasse e absorvesse todo o leite de côco e a água. No final rectifiquei os temperos e reguei com o sumo de limão. Decorei com salsa picada e uma pitada de paprica.
Gostei tanto deste arroz! Ficou muito cremoso, aromático, delicioso! A combinação do sabor ácido do limão com a doçura do côco, o aroma do arroz thai com a textura do camarão... Tudo me pareceu perfeito, e é o que desejo a tod@s: um ano perfeito.

Aos novos começos, ao Ano Novo!